Mesmo com a disponibilização da lista pela Anvisa, muitos consumidores têm procurado nas farmácias de Pará de Minas mais informações sobre os emagrecedores irregulares e proibidos no Brasil.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária denuncia mais de 150 produtos nessa condição e a lista está publicada em seu site. Ela serve para alertar os consumidores e principalmente o comércio do setor.
Os medicamentos que integram a relação não tiveram segurança, eficácia e nem qualidade avaliados pela Anvisa ou estão sendo comercializados de forma irregular.
A lista, que será atualizada mensalmente, contempla todos os produtos que foram sujeitos à recolhimento, além da proibição de fabricação, distribuição, comércio, propaganda e uso entre os dias 1º e 10 de março deste ano.
Denúncias podem ser feitas às vigilâncias sanitárias dos estados ou para a ouvidoria da Anvisa. Devem ser fornecidas informações como o nome do produto e do fabricante, local de aquisição, nota fiscal e, se possível, uma amostra do produto, para que as irregularidades sejam apuradas.
A Anvisa lembra ainda que já existe uma ferramenta de consultas, onde é possível buscar pelo nome ou pela empresa todos os produtos irregulares identificados. A decisão do órgão em manter atualizada a publicação a partir de agora se deve à morte de uma mulher em São Paulo. Ela foi diagnosticada com uma hepatite fulminante, decorrente do consumo de um composto de "ervas para emagrecimento".
O produto, vendido em cápsulas, era apresentado como "natural" e, na composição, continha ervas como chá verde, carqueja e mata verde, que são substâncias hepatotóxicas, ou seja, podem causar danos ao fígado.
Foto: Ilustrativa/pixabay.com
Foto: Arquivo/Rádio Santa Cruz
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