A pandemia de Covid-19 agravou um problema que já vinha crescendo no Brasil – a obesidade infantil. Segundo estimativas do Ministério da Saúde, mais de três milhões de crianças evoluíram para a obesidade, enquanto mais de seis milhões estão com excesso de peso, podendo entrar para o grupo de risco se não mudarem os hábitos alimentares.
A nutricionista Alanna Ribeiro diz que os números reforçam a importância dos cuidados com as crianças. E insiste em dizer que hábitos saudáveis têm mais chances de acompanhar as pessoas se forem adotados logo na infância.
E Alanna é clara ao afirmar que os cuidados alimentares dos filhos têm que partir dos pais. É preciso impor regras na alimentação, do contrário o resultado vai aparecer na balança. Esse fato foi comprovado, inclusive, em recente estudo publicado pelo site BioMed Central.
O levantamento, realizado com quase cinco mil pessoas, com filhos entre 4 e 12 anos, identificou que cerca de 20% dos pais não têm regras sobre o consumo de bebidas açucaradas. Tem outro agravante. Para a nutricionista, tão ruim como a ausência do acompanhamento ou relaxamento nas regras alimentares são os maus hábitos dos pais:
Além dessas recomendações, Alanna orienta os pais a incentivar os filhos a praticar atividades físicas que não prejudiquem o desenvolvimento físico deles. Outro fator importante a ser destacado diz respeito ao tempo excessivo de uso das telas, como TV ou smartphones. Esse abuso no consumo também favorece o sobrepreso ou obesidade infantil.
Foto: Ilustrativa/pixabay.com
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