Servidores públicos das áreas de saúde, educação e segurança acompanham a queda de braços entre a Assembleia Legislativa e o governo de Minas. O ponto de divergência é o reajuste anunciado para as categorias. O projeto original prevê 10,06% para todos, enquanto os deputados mineiros elevaram o índice.
O governador Romeu Zema já avisou que vai vetar o projeto e a decisão está sustentada na impossibilidade do caixa estadual arcar com o impacto. Pela proposta aprovada na Assembleia os gastos do governo com os servidores das três áreas subiriam de R$5 bilhões para R$14 bilhões.
O secretário-geral do governo, Mateus Simões, classificou de ‘gracinhas’ as mudanças aprovadas pela Assembleia. Disse também que o governador Zema não vai colocar o processo eleitoral na frente da gestão, porque se ele sacrificar tudo não adiantará ganhar a reeleição.
E os servidores da rede estadual de ensino de Minas Gerais decidiram, em assembleia realizada ontem, pela manutenção da greve da categoria até, pelo menos, o próximo dia 6 de abril, quando vão discutir o assunto novamente.
A categoria reivindica o pagamento do piso nacional, que é de R$ 3.845,63 para uma jornada de 40 horas de trabalho. Durante a assembleia, os especialistas em educação básica - profissionais que auxiliam nas atividades pedagógicas das escolas - também decidiram entrar em greve.
Foto Ilustrativa: pixabay.comHá 0 comentários. Comente essa notícia.