O aumento no preço dos combustíveis continua impactando os consumidores que têm feito de tudo para driblar o encarecimento do custo de vida, buscando alternativas mais econômicas e possíveis para enfrentar a crise.
Em se tratando do gás de cozinha, a preocupação é ainda maior porque ele continua como principal fonte de energia no preparo dos alimentos.
Acontece que nem todas as famílias têm conseguido reservar dinheiro suficiente para comprar o botijão que, em outras regiões, tem custado entre R$130 e R$150. Em Pará de Minas ele pode ser encontrado entre R$119 e R$125.
Para muitos o jeito é buscar outras fontes de energia, como carvão e lenha, e com isso os velhos fogareiros e fogões foram reativados, trazendo um pouco de nostalgia e muito trabalho para quem cozinha.
É o caso da dona de casa Maria Raimunda Silva, que adotou o uso da lenha, deixando o gás apenas para emergências.
Diante desta nova necessidade, Maria Raimunda precisou mudar a rotina diária para incluir a busca da lenha e do material da vassourinha, que é utilizada para limpar o fogão a lenha. Já quanto ao sabor da comida, ela garante que o preparo na lenha deixa os alimentos bem mais gostosos, embora exija muito mais trabalho.
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