Com a melhora significativa do cenário epidemiológico de covid-19 em Pará de Minas, muitos eventos estão sendo retomados.
E quem espera surfar nessa onda dos retornos é o congado. O festejo popular de cunho religioso e origem afro-brasileira sempre foi muito tradicional em Pará de Minas, especialmente em décadas passadas, com a apresentação de diferentes guardas não só aqui, mas também em outros municípios da região.
O isolamento social, que durou dois anos, está chegando ao fim e favorecendo as guardas que são compostas por pessoas idosas. Um dos mais ansiosos pela volta das apresentações é o senhor José dos Santos e Silva, o popular José Penha, congadeiro há 70 anos.
Ele diz que, apesar da saída de algumas pessoas, o congado ainda resiste e continuará presente na cidade. José Penha completará 90 anos de idade em setembro e um dos presentes de aniversário que ele quer ganhar é justamente o fortalecimento da festa, atraindo, principalmente, o público mais jovem.
O levantamento atualizado pela prefeitura de Pará de Minas sobre as guardas de congado aponta que a cidade possui cinco guardas. São elas: Guarda de Moçambique Nossa Senhora do Rosário e Santa Isabel – Os Nonatos; Guarda de Congo da Sagrada Família de Nossa Senhora do Rosário; Guarda de Marinheiro Nossa Senhora do Rosário e Santo Antônio do Paiol; Guarda de Congo Marinheiro de Santa Clara, e Guarda Mirim de Santa Efigência e São Benedito. Vale lembrar que o congado é considerado um patrimônio imaterial de Pará de Minas.
Há 0 comentários. Comente essa notícia.