Passado o auge da pandemia de covid-19 e com a melhora do cenário epidemiológico, academias e demais espaços destinados a prática de exercícios físicos estão recuperando o prejuízo do tempo que ficaram com as portas fechadas.
O bom momento se justifica pela volta dos alunos que deram uma pausa nas atividades nos últimos dois anos, por falta de segurança para frequentar os espaços, e também pelos novos clientes, motivados pela busca de uma melhor qualidade de vida, preservando a saúde do corpo e da mente.
Embora estejamos nos aproximando do período do frio – época em que o movimento nesses espaços tende a diminuir – a procura por alguma modalidade esportiva ainda é boa e aumenta a esperança do setor por um 2022 de notícias mais positivas na comparação ao que foi o ano passado.
Na Academia Lipoqueima, por exemplo, o sócio-proprietário Horácio Alcântara, profissional de educação física e personal trainer, diz que o número de alunos entre o fim da Onda Roxa em 2021 até o último mês de março aumentou em mais de 80%.
Sobre o perfil dos alunos que estão ingressando na academia, ele revelou que boa parte tem a intenção de melhorar a saúde.
Horácio Alcântara ainda apontou outro destaque nesse retorno dos alunos às academias, que é a procura por modalidades de menor tempo de duração, a exemplo do popular Hit:
A realidade de hoje é bem diferente da que foi vivida há pouco mais de um ano, quando as academias e os demais espaços de exercícios físicos estavam fechados por causa da crise sanitária e da vigência da Onda Roxa.
A situação se agravou a tal ponto que os proprietários de diferentes estabelecimentos de Pará de Minas fizeram uma manifestação no centro da cidade, cobrando das autoridades a autorização para a volta das atividades, o que só foi concedido no dia 24 de abril.
Horácio, assim como todo o setor, espera que o movimento ainda possa melhorar no decorrer do ano, especialmente pelo alto número de pessoas sedentárias. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 70% das pessoas são sedentárias. As estatísticas também mostram que a falta de exercício físico é responsável por 54% do risco de morte por infarto, 50% por derrame cerebral e 37% por câncer.
Fotos: Germano Santos/Rádio Santa Cruz FM
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