A ansiedade se tornou um dos maiores problemas da atualidade, quando o assunto é saúde mental. Se sentir ansioso por algum evento ou situação preocupante é um comportamento perfeitamente normal e saudável.
O problema é quando as pessoas passam por crises de ansiedade constantes, somando sintomas como palpitação, sensação de falta de ar, sufocamento, suor em excesso, tremores e até náuseas.
É sobre casos assim que especialistas ligam o sinal de alerta e eles estão percebendo muitas situações extremamente preocupantes.
A psicóloga Cláudia Fonseca conversou com o JM, dizendo que a vida mais acelerada na atualidade faz com que as pessoas desenvolvam este quadro com mais frequência. E quando a correria é transformada bruscamente, como aconteceu no período mais crítico da pandemia, o resultado é o agravamento dos sintomas:
Os temas ligados à pandemia, como a incerteza sobre o coronavírus e as implicações da doença na economia mundial, também contribuíram para que as pessoas ficassem mais tensas e ansiosas.
A boa notícia é que com o avanço da campanha de vacinação e a retomada da vida social, com encontros presenciais e eventos ligados ao entretenimento, o número de pacientes com quadro de ansiedade caiu. Cláudia acredita que, em muitos casos, as crises de ansiedade deverão ser sensivelmente reduzidas ao passo que as pessoas conseguirem retomar a rotina e a interação social.
Mas, para alguns, a correria do dia a dia deve continuar provocando ansiedade. Daí a importância da terapia, que é recomendada para todas as pessoas, a fim de garantir uma boa saúde mental e qualidade de vida.
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