A interdição de um abatedouro clandestino de cavalos na Zona da Mata de Minas Gerais continua repercutindo em todo o Estado e deixando os consumidores assustados. As carnes dos animais estavam sendo comercializadas como se fossem do tipo bovina. A polícia também constatou que os cavalos destinados ao abate estavam doentes.
Quatro pessoas foram presas, mas as investigações apontam para a possibilidade de outros envolvidos na associação criminosa. Mesmo antes desta notícia, o serviço de inspeção do Instituto Mineiro de Agronegócio (IMA) em Pará de Minas já estava apertando a fiscalização na região.
Por aqui não há indícios do abate de cavalos, mas o IMA está investigando abatedouros clandestinos, fábricas de alimentos de origem animal sem credenciamento e transporte de alimentos de forma irregular.
As equipes responsáveis pela inspeção estadual têm acompanhado o trabalho dos abatedouros na zona rural e fiscalizado o alimento de origem animal em trânsito, ou seja, aquele transportado pelas estradas estaduais.
De acordo com o coordenador do escritório do IMA em Pará de Minas, Lucas Silva Jardim, elas são muito bem preparadas e dedicadas às inspeções, a fim de garantir a chegada alimentos de qualidade à mesa dos mineiros.
Segundo Lucas, os casos de irregularidades não são muitos, mas as denúncias que chegam ao IMA preocupam. Ele, inclusive, pede apoio da população para que acione o órgão quando perceber movimentações suspeitas.
A partir das denúncias é que o órgão tem condições de chegar até o abate clandestino ou situações afins para proceder a interdição do estabelecimento e tomar outras medidas cabíveis.
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