As constantes altas no preço do botijão de gás continuam tirando o fôlego do trabalhador que já há muito tempo não consegue mais bancar todas as despesas do mês.
Além dos altos custos dos alimentos, o gás de cozinha subiu 32% nos últimos 12 meses, de acordo com levantamento do IBGE, e o impacto do encarecimento vai direto para o bolso do consumidor final.
Mas as revendas também têm sentido muito as altas no preço do gás. O empresário Flávio Marinho dos Santos, que está no ramo há bastante tempo, confirmou que a procura pelo botijão vem registrando queda, refletindo o comportamento do consumidor em buscar outras fontes de energia para cozinhar os alimentos.
Ele está preocupado com a situação porque, além da incidência dos impostos, a política de preços adotada pela Petrobras para os reajustes se tornou a grande vilã da inflação no segmento.
Até que a situação se resolva a tendência do consumidor é mesmo a de reduzir o consumo do gás de cozinha. Nas famílias de baixa renda, fogões de lenha improvisados nos quintais ou nas varandas passaram a ser muito utilizados.
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