Autoridades de saúde em Minas Gerais estão preocupadas com o aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave, especialmente em crianças de até 11 anos.
Desde o final de maio, tem acontecido uma explosão de casos em alguns estados brasileiros, caso de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Pernambuco, onde o sistema de saúde está sobrecarregado.
E uma das consequências dessa alta demanda tem sido a falta de leitos pediátricos, fazendo com que crianças fiquem na fila de espera por vários dias. Em Pernambuco, por exemplo, a fila chegou a ter 90 crianças. Infelizmente, dois bebês morreram à espera de vaga.
Embora a demanda também tenha aumentado em Minas, a situação não chega ao ponto observado no estado nordestino. Contudo, a Regional de Saúde de Divinópolis convocou uma reunião com os secretários municipais pedindo esforço na ampliação da oferta de leitos pediátricos na região.
O secretário de Saúde de Pará de Minas, Wagner Magesty, participou da reunião e falou ao Jornal da Manhã sobre a situação do município.
Outra situação que tem tirado o sono dos gestores da saúde é a dificuldade na contratação de médicos, com destaque para pediatras. Segundo Magesty, esse obstáculo é enfrentado até mesmo nos grandes centros.
O aumento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave é comum nesta época por causa do tempo e dos vírus respiratórios. Contudo, especialistas acreditam que a diferença neste ano é que um número alto de bebês e crianças teve contato com esses vírus ao mesmo tempo, após dois anos de pandemia em que ficaram isoladas em casa.
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