Em evento realizado na Câmara Municipal, pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apresentaram o balanço do Estudo de Novas Alternativas do Controle do Aedes Aegypti.
Pioneiro no país e coordenado pela fundação, o projeto começou em setembro de 2019 a pedido do governo estadual. O objetivo é identificar opções de controle ao vetor da dengue, zika vírus e chikungunya, reduzindo o registro dessas doenças.
Ao longo desses mais de dois anos, os pesquisadores instalaram diferentes armadilhas em residências e estabelecimentos comerciais de Pará de Minas, para monitorar a eficácia das larvicidas e estruturas em que a fêmea do mosquito deposita seus ovos.
Entre as regiões avaliadas estão os bairros Padre Libério, Recanto da Lagoa, Santos Dumont, Grão-Pará, Novo Horizonte, JK, Esplanada, São Pedro, José Pereira Campos, Redentor, São Cristóvão, Serra Verde, Jardim das Piteiras I e II, Belvedere e também o prolongamento do Belvedere.
Os resultados são positivos, segundo avaliação da pesquisadora da Fiocruz, Ima Aparecida Braga. Ela atuou como subcoordenadora do estudo que possibilitará a replicação das alternativas em outras regiões do país:
O supervisor geral de combate à dengue na Prefeitura de Pará de Minas, Douglas Duarte, participou ativamente do projeto e explica os próximos passos para que as propostas sejam, de fato, colocadas em prática em outros municípios.
O chefe da Vigilância Ambiental de Pará de Minas, Adailton Moreira, agradeceu o empenho dos agentes envolvidos, principalmente em se tratando de um trabalho que deve ser constante:
E falando da Aedes aegypti, a atualização do Boletim Epidemiológico da Secretaria Estadual de Saúde, referente às doenças transmitidas pelo vetor, mostra que Pará de Minas notificou 69 casos prováveis de dengue, que englobam suspeitos e confirmados, além de dois casos de chikungunya.
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