Seringas, agulhas, vidros e até restos de animais mortos. O descarte do lixo residencial se transformou num verdadeiro desafio para os coletores da Engesp, empresa responsável pela limpeza urbana em Pará de Minas.
Recentemente, o Jornal da Manhã divulgou o descarte irregular de uma seringa contendo sangue e agulha, situação que deixou muita gente revoltada com o desrespeito aos catadores. Acontece que esse episódio não é uma exceção na rotina deles.
Pelo contrário, se tornou comum encontrar objetos cortantes entre os resíduos, aumentando o risco da profissão. Segundo a Engesp, o descarte irregular acontece em todos os bairros, apesar dos vários apelos feitos pela empresa.
Mas, afinal, que objetos são esses? Em busca da resposta, o Jornal da Manhã conversou com dois dos garis que trabalham diariamente na limpeza urbana. Antônio e José Aparecido de Oliveira apresentaram um cenário difícil de lidar, muitas vezes até perigoso, e que poderia ser evitado com ações simples, ajudando os profissionais e o meio ambiente.
O que mais tem chamado atenção deles é a grande quantidade de garrafas pet e garrafas de cerveja no lixo residencial, que são materiais recicláveis com potencial para se transformar em inúmeros utensílios.
E se é difícil para quem coleta, para os trabalhadores que varrem as ruas a rotina também é desafiadora. Segundo Sílvia Gonçalves dos Santos, há casos em que ela está varrendo a área com o carrinho de lixo próximo e mesmo assim as pessoas têm a capacidade de jogar o lixo no chão, ignorando completamente o seu trabalho.
Diante dessas ocorrências, a Engesp tem investido na conscientização da população para o descarte correto do lixo e pede a quem tem dúvidas sobre o assunto que entre em contato pelo telefone 3236 0978.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM
Vídeos: Reprodução
Há 0 comentários. Comente essa notícia.