Divulgado o resultado do estudo que mostra as consequências da alta exposição dos moradores de Brumadinho a metais pesados. A pesquisa foi feita de forma conjunta pela Fundação Oswaldo Cruz de Minas Gerais e a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
O levantamento apontou níveis elevados de metais no sangue e na urina dos moradores de Brumadinho. Entre os adultos, mais de 30% apresentaram níveis aumentados de arsênio total na urina e de manganês no sangue.
Já entre os adolescentes, foram detectados níveis de metais acima dos limites de referência, em todo o município. Crianças de 0 a 6 anos também foram avaliadas, por meio de exames de urina. Em todas as 172 amostras consideradas válidas para análise foi detectada a presença de pelo menos um dos cinco metais em avaliação.
A pesquisa busca avaliar as condições de vida, saúde e trabalho da população, após o rompimento da barragem da Vale, em 2019, que causou 270 mortes. Os entrevistados serão acompanhados até 2024.
Foto Ilustrativa: Corpo de Bombeiros/Divulgação
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