Em julgamento popular realizado ontem, no Fórum Desembargador Pedro Nestor, o júri votou pela condenação de Carlos Conrado dos Santos Costa, de 32 anos. Ele vai cumprir pena pelo homicídio de duas vítimas e roubo a mão armada de uma motocicleta.
Os crimes aconteceram na madrugada do dia 8 de agosto, do ano passado. Segundo os autos do processo, Carlos estava em um bar na rua Pio X, no Padre Libério, com as duas vítimas, Herbert de Moraes Ferraz e Samuel Alan Santos Marciano.
Em dado momento, de posse de uma arma de fogo, ele virou-se contra Samuel e disparou três tiros nas costas dele. A motivação teria sido uma discussão entre os dois por motivo fútil.
Logo depois, Carlos perseguiu Herbert até a parte externa do bar e, sem motivação, efetuou mais dois disparos, um nas costas e outro na parte frontal da vítima. Para fugir do local, o autor, ainda armado, abordou uma mulher e roubou a motocicleta dela, fugindo para a comunidade de Tavares, onde foi encontrado e preso pela Polícia Militar.
A condenação foi de 18 anos pelos homicídios e 6 anos e 8 meses pelo roubo a mão armada. O promotor do Ministério Público, André Luis Machado Arantes, considerou a pena inadequada e recorreu da sentença.
A defesa de Carlos Conrado foi representada pelo defensor público José Walter. Em conversa com o Jornal da Manhã, ele avaliou a condenação do júri como de “bom tamanho”.
Familiares das vítimas acompanharam o julgamento e alguns não saíram satisfeitos com a sentença. A mãe de Herbert, Fabiana Moraes, queria pelo menos 30 anos de prisão para o criminoso, alegando que ele tirou um pedaço da vida dela.
Carlos Conrado já estava preso preventivamente na Penitenciária Pio Canedo, onde continuará cumprindo pena. O julgamento durou três horas e meia.
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