A melhora do cenário epidemiológico e a consequente queda dos indicadores de novos casos e mortes de covid-19 são uma boa notícia para a população paraminense após o medo e a tristeza provocados pelo vírus nos últimos dois anos.
Mas isso não quer dizer que as pessoas não devem ainda se preocupar com a doença, afinal, em muitos casos ela deixou sequelas nos pacientes, que agora estão tratando para tentar voltar ao que era antes da infecção.
Por ser um vírus novo e alvo de muitos estudos, o coronavírus desencadeou uma série de complicações mesmo após a pessoa se recuperar da covid. As sequelas mais comuns são fadiga, fraqueza, mal-estar e dificuldade para respirar.
Mas existem, também, sequelas que se desenvolvem de maneira silenciosa, ou seja, não dão sinais de que algo de errado está acontecendo. Segundo o fitoterapeuta e homeopata Rafael Grassi, por esse motivo não se pode dizer que a recuperação do paciente termina no momento que ele não tem mais o vírus.
Em conversa com o Jornal da Manhã, Rafael Grassi destacou a importância das pessoas fazerem um diagnóstico após a infecção para saber se está tudo ok. A dica vale até para quem teve sintomas leves ou foram assintomáticos.
Ainda segundo Rafael Grassi, a imunidade passa muito pelo bom funcionamento do organismo, por isso, a recomendação é que as pessoas invistam numa alimentação saudável como forma de prevenção.
Segundo o último Boletim Epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde, Pará de Minas registrou 15.906 exames positivos para a covid-19, sendo que 303 pacientes perderam a vida em decorrência da doença.
Para quem sofre com alguma sequela do coronavírus, a cidade possui um Ambulatório de Fisioterapia para prestar assistência aos pacientes. Ele funciona na rua Geraldo Antônio dos Santos, 87, no bairro Dom Bosco. Para saber como acessar o serviço, o cidadão pode recorrer a sua Unidade Básica de Saúde, que faz o encaminhamento.
Foto: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.