Este segundo semestre tem registrado recordes de endividamento e inadimplência no país. Em relação às famílias com contas a vencer, o índice bateu 78% em julho quase 1% a mais que o mês anterior e 7% superior ao registrado no mesmo período do ano passado.
Quanto aos consumidores com contas ou dívidas atrasadas, o índice é de 29%, o maior patamar dos últimos 12 anos. Os dados são da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Em Pará de Minas os especialistas também se mostram preocupados com a situação. Para o contador Maurício Duarte, que é membro do Conselho Municipal de Emprego e Renda de Pará de Minas, esta situação traz sérios riscos para a economia local.
Ele acredita que, além do desemprego e da redução do poder de compra da população, são os empréstimos e as renegociações que aparecem como principais causas do comprometimento da situação financeira, sobretudo das pessoas físicas.
Por causa disso, Maurício orienta as pessoas a tomarem empréstimos com bancos ou financeiras só em último caso. E caso isso aconteça, que elas busquem todas as informações sobre o parcelamento e a taxa de juros que será aplicada.
Quanto às empresas, o contador percebe que agora, diferente do período mais crítico da pandemia, não tem sido registrado mais tantas falências. Mas o que se vê é um cenário de estagnação, impedindo o avanço dos negócios.
Maurício orienta aos empresários que analisem com bastante critério todo e qualquer investimento que for realizado, para que o resultado seja o melhor possível, sem surpresas futuras.
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