Unidades de saúde de Pará de Minas continuam mobilizadas no sentido de ajudar os dependentes a abandonar o hábito de fumar. No mês de agosto as ações foram mais acentuadas, em referência ao Dia Nacional de Combate ao Fumo, que foi criado em 1986 para reforçar as ações no país.
Segundo o Ministério da Saúde, o tabagismo tem relação com vários tipos de câncer e é responsável por cerca de 90% das mortes por câncer de pulmão. No Brasil, 443 pessoas morrem a cada dia por causa do vício.
Os dados nacionais mostram, ainda, que mais de R$125 bilhões são os custos dos danos produzidos pelo cigarro no sistema de saúde e na economia e que mais de 161 mil mortes poderiam ser evitadas anualmente.
De olho nestas estatísticas é que a rede pública de saúde em Pará de Minas mantém grupos de combate ao tabagismo nas UBS’s. Segundo a médica Alice dos Santos, a principal função deles é acolher e conhecer melhor as demandas de cada paciente.
Outra profissional envolvida neste trabalho é a enfermeira Débora Márcia dos Santos. Em conversa conosco, ela explica como funcionam os grupos de combate ao tabagismo e como as pessoas podem participar.
O grupo da UBS Nossa Senhora da Piedade completou nesta semana a quarta seção, portanto, apenas um mês de trabalho, e os usuários serão acompanhados por um ano.
Márcio Teixeira Arruda e Paulo Milton estão entre os participantes. Os dois já conseguiram importantes avanços na batalha contra o tabaco e esperam continuar fortes até o final.
E a Fundação Nacional do Câncer, em parceria com a Associação Nacional das Universidades Particulares, acaba de lançar a campanha ‘Cigarro Eletrônico: parece inofensivo mas não é’.
Esta campanha tem foco especial nos jovens porque, mesmo com a propaganda e a comercialização proibidas no país, o consumo no país cresceu muito nos últimos meses. Eles vêm disfarçados em vários formatos, aromas e sabores e às vezes carregam até concentrações de nicotina muito maiores do que o cigarro convencional.
Fotos: Prefeitura Municipal de Pará de Minas/Divulgação
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