Presente em Pará de Minas para participar da Festa do Frango e do Suíno, o consultor de mercado da Associação dos Suinocultores de Minas Gerais (Asemg), Alvimar Jales, falou sobre o momento do setor e a importância da produção local nos resultados de exportação da carne suína brasileira.
Por dentro do que acontece no mercado nacional e internacional, Alvimar classificou a crise deste ano na suinocultura como a pior na história recente da atividade, com uma forte desigualdade entre o preço de venda do suíno vivo e os custos de produção.
Porém, apesar de ainda haver desequilíbrio nesta conta, o consultor disse que o auge da crise já passou, com tendência de melhoras para os próximos meses e também para 2023.
Outro ponto destacado por ele foi a exportação da proteína. Em agosto, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal, as vendas externas totalizaram mais de 116 mil toneladas, alta de 27% no comparativo anual e com o maior volume já exportado pela suinocultura brasileira em um único mês.
A receita alcançou 269 milhões de dólares, 28% mais que o registrado um ano antes. E entre os destinos da carne suína estão mercados como Chile, Tailândia, Vietnã e Filipinas, além da China, que é a maior compradora. O consultor da Asemg destacou que a produção local teve grande influência nesses números, assim como para as vendas em novos mercados.
Alvimar também comentou sobre a China e como as decisões daquele país asiático afetam diretamente a suinocultura de Pará de Minas:
Em agosto, a China importou mais de 49 mil toneladas de carne suína, alta de 16% na comparação com o ano passado.
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