O aumento da quantidade de postos de combustíveis em Pará de Minas dividiu a clientela e se tornou um grande desafio para os empresários do ramo. Se até o meio da década passada a cidade tinha 9 postos, atualmente o setor conta com 17 unidades, espalhadas por todas as regiões.
Naturalmente, a expansão aconteceu em paralelo ao desenvolvimento da cidade, que hoje conta com quase cem mil habitantes e possui uma das maiores frotas ativas da região Centro-Oeste, com mais de 52 mil veículos, segundo dados do IBGE.
Para o consumidor, a concorrência maior é positiva, pois favorece a prática de preços melhores. E para os empresários, ela exige mais criatividade para atrair o consumidor e não perder as vendas.
Segundo Geraldo Magela de Almeida, o Geraldinho Cuíca, alguns estabelecimentos estão investindo mais na oferta de outros serviços automotores, como lavagem e troca de óleo, ou de alimentação, como as lojas de conveniência.
Ao Jornal da Manhã, o empresário admitiu que o mercado passa por um momento difícil, ao contrário do que muitas pessoas pensam. A situação é mais delicada quando se trata do óleo diesel, que acumula alta de preço de mais de 40% no ano e pressiona o caixa dos postos.
Outro ponto que tem causado mais despesas para o setor, segundo o empresário, são as exigências de fiscalização. Ele considera necessária e importante a atuação da agência reguladora, contudo, algumas medidas impactam no orçamento dos postos.
A entidade responsável pela fiscalização dos postos é a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
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