Alívio para a saúde pública nacional. O Ministério da Saúde descartou o casos suspeito de poliomielite em uma criança de três anos no estado do Pará.
O paciente teve paralisia flácida aguda, e um exame de fezes detectou o vírus da pólio. No entanto, segundo o ministério, uma investigação de autoridades sanitárias descobriu que a criança havia tomado uma vacina de vírus atenuado, por via oral, antes de ter recebido a vacina de vírus inativado, por injeção.
Ainda de acordo com a pasta, a paralisia é "supostamente atribuível à vacina" oral, pois "na caderneta de vacinação da criança não consta registro de vacina inativada poliomielite, que deve ser administrada anteriormente ao imunizante oral”.
Informações do Ministério da Saúde ainda indicam que a criança foi atendida ambulatorialmente, não chegou a ser internada, e evoluiu bem, com recuperação da força muscular. Por fim, a pasta enfatizou que o vírus detectado na criança "não tem caráter transmissível e não altera o cenário epidemiológico no território nacional".
Embora seja tratado com alívio pelas autoridades, este caso só reforçou a necessidade de mobilização dos pais e responsáveis para vacinar as crianças de 1 a 4 anos. A meta preconizada pelo governo é de vacinar 95% do público-alvo mas, em todo o país, os índices estão bem abaixo .
Em Pará de Minas, a Secretaria Municipal de Saúde atualizou a cobertura vacinal, mostrando que a cidade atingiu 79% das crianças. Para o secretário Wagner Magesty, a dificuldade em conseguir melhorar esses números é um retrocesso para o país.
Conforme o Jornal da Manhã antecipou nesta semana, a campanhas nacionais de vacinação contra a poliomielite e de multivacinação foram prorrogadas até 21 de outubro.
Todas as 25 unidades de saúde estão com doses disponíveis para as crianças. A aplicação acontece de segunda à sexta, das 7h30 às 15h30. Já na UBS Nossa Senhora da Piedade e UBS Walter Martins, o atendimento é de 8h as 18h.
E hoje tem plantão na sala de vacinas do Ambulatório Médico de Especialidades (AME), no bairro Senador Valadares, até o meio dia.
O atendimento será exclusivo para a vacinação de crianças maiores de 1 ano e menores de 5 anos contra a poliomelite e de crianças de 3 e 4 anos contra a covid-19. É indispensável a apresentação do cartão de vacinação.
Foto: Amilton Maciel/Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.