A perspectiva de novos cortes nas universidades federais tem preocupado muito os estudantes e a associação nacional que representa os dirigentes destas instituições, a Andifes.
Segundo a entidade, o Ministério da Educação já acumula um bloqueio de quase R$3 bilhões neste ano, sendo a pasta mais atingida pelos congelamentos.
A Andifes já fez um levantamento junto às universidades federais e constatou que se o bloqueio não for revertido, elas não poderão mais fazer nenhum tipo de compra ou contratação.
Uma das universidades que mais sofrem os reflexos dos cortes de verbas do MEC é a UFMG, que está com três obras paradas desde 2016 por falta de recursos para bancar as manutenções.
Nos últimos três anos, ela perdeu 80% do seu orçamento, que vinha justamente com a classificação de ‘capital de investimento’. Além disso, a UFMG já contabiliza um déficit de 1.200 servidores e enfrenta problemas em outras situações que exigem investimentos.
A realidade da Federal de Minas é a mesma de outras universidades públicas e foi assunto na reunião da Câmara Municipal de Pará de Minas, abordado pela vereadora Irene Melo Franco. Membro da Comissão de Educação do Legislativo, Irene teme o agravamento da situação:
A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior está se mobilizando na tentativa de evitar os cortes anunciados pelo governo para 2023.
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