Desde 2019, com o rompimento de barragem da mineradora Vale, em Brumadinho, muitas cidades seguem sofrendo as consequências deste que foi um dos maiores desastres ambientais já registrados no Brasil, o maior de Minas Gerais.
Conforme decisões judiciais, a mineradora vem cumprindo com seus compromissos de reparação, mas de acordo com a Assessoria Técnica Independente para as Comunidades Atingidas por Barragem, ainda há muito a ser feito.
O JM conversou com Luiza Monteiro, coordenadora do escritório de campo da Assessoria da Região 3, que inclui Pará de Minas e outras 9 cidades. Segundo ela, ainda existem demandas urgentes a serem observadas a fim de reparar danos e se promover o desenvolvimento da região afetada.
Segundo Luiza, as propriedades rurais que ficam às margens do rio Paraopeba continuam interditadas em relação ao uso das águas para alimentação de animais, pesca e irrigação de áreas produtivas.
A coordenadora lembra que ainda é necessário um longo trabalho de recuperação socioambiental nos 26 municípios atingidos. E quanto à reabilitação do rio, ela acredita que ainda há um extenso caminho até que ele volte a estar saudável.
Foto: Reprodução/Facebook - NACAB
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