A municipalização do Estádio Edson Campolina, o Campo do Rio Branco, pode ser oficializada neste mês. Pelo menos esta é a expectativa do prefeito Elias Diniz. Ele confirma que a Prefeitura aguarda apenas a conclusão do trâmite processual no Cartório de Registros, passando a propriedade do clube para o município, para iniciar os projetos de infraestrutura, que são a prioridade deste primeiro momento, além das ações esportivas e sociais.
A urgência na municipalização do estádio diz respeito à situação da rua José Gregório – que faz divisa com um dos lados do terreno – onde uma cratera se formou após a queda de parte do muro e o desmoronamento do barranco do estádio.
O desafio da prefeitura é lutar contra o tempo para recuperar a área afetada antes do próximo período chuvoso, que começa a partir de novembro. A partir da transferência do terreno, o município fará a licitação para contratar a empresa responsável pela recuperação da via e do barranco, o que deve levar cerca de 90 dias até a assinatura da ordem de serviço.
A previsão de execução da obra é em torno de três meses, ou seja, serão pelo menos mais seis meses até a solução do problema. Segundo Elias, nessa empreitada o município terá ajuda do deputado Federal, Diego Andrade, pois o custo será alto.
Ainda de acordo com Elias, com a recuperação da rua e da área afetada no estádio, a Prefeitura pretende utilizar o espaço para o desenvolvimento esportivo e social. Ele antecipou que as propostas estão sendo estudadas para contemplar diversos públicos.
O Estádio Edson Campolina é um dos mais tradicionais de Pará de Minas e região. Ele foi inaugurado em 1965 e conta com uma área de mais de 13 mil m² e capacidade para seis mil pessoas.
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