O primeiro dia de vigência do novo salário mínimo, que subiu de R$1.302,00 para R$1.320,00, provocou reclamações na cidade. Por todo lado o trabalhador protestou contra o aumento insignificante. Também não faltaram críticas para a escalada dos preços dos produtos que fazem parte do dia a dia dos consumidores.
Houve até quem dissesse que de primeiro de maio para cá muitos produtos aumentaram de preço, reduzindo ainda mais o poder de compra dos consumidores de baixa renda.
De fato, a desvalorização salarial no país continua evidenciada e os R$1.320,00 estão longe de bancar todas as despesas básicas do brasileiro. De acordo com o novo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o mínimo deveria ser de R$6.575,30.
O cálculo considera despesas básicas com alimentação, moradia, vestuário, educação, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família de quatro pessoas. Segundo o Dieese, pelo valor atual mais da metade do salário mínimo vai para a compra de uma cesta básica para 4 pessoas.
Foto- Arquivo Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.