O prefeito Elias Diniz ainda não se manifestou a respeito da carta aberta divulgada ontem pelas serventes escolares da rede municipal de ensino de Pará de Minas. Até o final da tarde desta quarta-feira, o chefe do Executivo ainda não havia recebido o documento, segundo nos foi informado pela sua assessoria de imprensa.
A carta é um desabafo da categoria em meio à luta pela valorização salarial e pagamento de direitos. As serventes pleiteiam recomposição salarial de 40%, insalubridade ou adicional por atividade especial e revisão do Plano de Carreira, no que diz respeito à perda do vale-transporte e outras melhorias.
No texto elas também alegam que o auxílio de R$150,00, que está sendo pago pela prefeitura, tem data para terminar e depois disso a situação vai ficar ainda mais complicada.
A elaboração e divulgação da carta não teve participação do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, segundo afirmou a presidente Tânia Valeriano Chaves Leite. Ela, porém, disse que a entidade está reivindicando essas melhorias junto ao Executivo e que as servidoras precisam da valorização.
A sindicalista informou que desde março de 2020 está negociando com o Município as melhorias e espera ter uma definição do pagamento na próxima reunião, agendada para agosto.
Nas últimas reuniões com os representantes do sindicato, a Prefeitura disse ser favorável à valorização, mas alegou dificuldades de caixa em decorrência da queda na arrecadação desde o segundo semestre do ano passado para conseguir cumprir o pleito da categoria. Tânia Valeriano disse que irá continuar negociando as melhorias salariais e destacou que o momento é de união das serventes escolares para ter sucesso nas reivindicações.
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