Pecuaristas de leite de Minas Gerais fazem protesto contra a importação do produto. O movimento conta com a participação de trinta cooperativas de leite, que assinaram o ofício já encaminhado ao Ministério da Agricultura e Pecuária.
Os manifestantes pedem a redução das importações de leite em pó no Brasil, alegando que não estão conseguindo mais se sustentar com a baixa no preço. Segundo eles, a concorrência desleal afeta toda a cadeia, ou seja, dos produtores até os laticínios, gerando um desestímulo geral.
O montante de leite importado no governo Lula, que foi de 240 milhões de toneladas, já supera mais de três vezes a importação nos quatro anos do governo Bolsonaro, que foi de 70 milhões de toneladas.
Um dos mais preocupados com a importação desenfreada é o presidente da CooperAbaeté, Rogério Neves. Na lista dos municípios que mais produzem leite, Abaeté enxerga o desânimo dos pecuaristas.
Já o presidente da Cooperativa dos Produtores Rurais de Minas Gerais, Marcelo Candioto, informou que as reivindicações da classe precisam ser atendidas rapidamente, porque se o governo insistir com as importações vai haver quebradeira geral.
É que o preço médio pago pelo litro de leite está na casa dos R$0,79 e permanece o mesmo há muito tempo, enquanto o valor da ração disparou. Com isso os prejuízos se acumulam, tanto nas pequenas como nas médias empresas. O governo federal ainda não se manifestou.
Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.comHá 0 comentários. Comente essa notícia.