O furto de equipamentos da rede elétrica tem sido uma dor de cabeça para a Cemig. Segundo a companhia, o crime tem gerado grande número de ocorrências nas regiões Sul e Oeste de Minas Gerais, causando transtornos para as empresas que ofertam serviços essenciais à sociedade.
Na última semana, por exemplo, o município de Pratápolis teve o fornecimento de energia interrompido por mais de duas horas, devido ao furto de equipamentos da rede elétrica. A ação criminosa afetou 4 mil clientes, prejudicando o funcionamento de comércios, indústrias, hospitais, postos de saúde e população em geral.
Ontem, um homem de 45 anos morreu eletrocutado ao tentar furtar fios de energia elétrica em uma usina localizada na zona rural de Lagoa da Prata. O caso aconteceu após a Polícia Militar receber uma denúncia de que três pessoas estavam tentando furtar a fiação da usina, em um local conhecido como Casas de Bombas.
Ao perceberem a presença da viatura, dois indivíduos conseguiram fugir por uma mata. Já o homem se assustou e encostou na fiação, tomando um choque. Ele morreu no local. De acordo com a Cemig, somente nos últimos três anos, a estatal teve um prejuízo financeiro estimado em mais de R$4 milhões.
Além da falta de energia e dos prejuízos financeiros, o furto dos equipamentos gera um problema ainda mais grave – o risco de morte dos autores – porque a rede de média tensão da Cemig trabalha com mais de 13 mil volts. Caso a pessoa sofra um choque durante a ação criminosa, ela estará exposta a um alto risco de morte.
A companhia pede a quem flagrar pessoas suspeitas e não autorizadas entrando ou fazendo intervenções em postes e outros equipamentos que acione a Polícia Militar pelo telefone 190, além de procurar a Cemig.
Foto Ilustrativa: Arquivo Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.