Método terapêutico que utiliza os cavalos, a equoterapia se tornou uma grande aliada no desenvolvimento corporal e mental de pessoas com deficiências físicas e necessidades especiais.
A equitação terapêutica foi idealizada em 1954, na Noruega, e só chegou ao Brasil a partir de 1989, em atividades equestres realizadas na Granja do Torto, em Brasília, atual sede da Associação Nacional de Equoterapia.
Nesta modalidade, o cavalo é o agente promotor dos ganhos físicos e psíquicos. A partir da interação com o animal, os pacientes também desenvolvem novas formas de socialização, autoconfiança e autoestima.
Em Pará de Minas, a equoterapia é oferecida pelo Lavi Centro Equestre. A fisioterapeuta Eveline Eloá Barbosa conversou conosco sobre o método e quais benefícios ele propicia.
Atualmente, o centro equestre atende 70 praticantes, sendo que parte deles é oriunda da rede pública e os demais são atendimentos particulares. Eveline Barbosa diz que os avanços para os pacientes são notórios e fundamentais para a melhoria de vida de cada um.
Não há um tempo certo de prática, isso vai depender de cada caso. Alguns pacientes, por exemplo, podem precisar da terapia para o resto da vida. Bianca Valadares, mãe de um praticante de equoterapia, acompanha o filho em toda sessão. Ela afirmou que esse método terapêutico tem sido um diferencial para a melhoria de vida do filho, diagnosticado com transtorno de espectro autista.
Para ser contemplado com o serviço de equoterapia pela rede pública, o paciente precisa ser encaminhado pelo Centro Especializado em Reabilitação (CER), da Apae. Mais informações sobre o serviço, o cidadão pode entrar em contato com o Lavi Centro Equestre pelo telefone (37) 99992-3848.
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