Em pleno período da seca, moradores de Maroa, comunidade rural localizada próximo à Carioca, estão há 12 dias sem abastecimento de água. O problema, segundo eles, acontece por causa de uma manutenção no caminhão pipa da prefeitura que transporta a água potável até às famílias.
Bruna Daiane, uma das moradoras de Maroa, conversou com o Jornal da Manhã e relatou o drama que ela e seus vizinhos estão vivendo. São 17 casas na comunidade, mas sete famílias é que vivem por lá. Os outros terrenos são de sitiantes que vão, com mais frequência, aos finais de semana.
Segundo Bruna, o abastecimento de água é feito por caminhão pipa há mais de 15 anos. Porém, desde o último dia 10 de agosto, o veículo parou de ir até as casas, sob a justificativa da prefeitura de que ele estragou e está em manutenção.
Ainda de acordo com a moradora, foi passada uma previsão de que o caminhão só voltará a funcionar em setembro, mas, o Município não apresentou nenhuma alternativa para manter o serviço. As consequências são caixas d’água vazias e pessoas sofrendo.
Bruna Daiane disse, ainda, que esta não é a primeira vez que o caminhão estraga e os moradores ficam sem água.
O caso em Maroa repercutiu na Câmara Municipal, onde o vereador Rodrigo Meneses cobrou providências do Executivo diante do desabastecimento e da gravidade que esse problema representa para os moradores.
Rodrigo apresentou um requerimento solicitando a Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura que providencie um caminhão pipa reserva e higienizado para transportar a água. Ele classificou o cenário em Maroa como “calamidade pública” e disse que existem alternativas para resolver o problema.
A Secretaria de Obras e Infraestrutura, responsável pela oferta do serviço, informou que possui apenas um caminhão em condições para fazer o abastecimento de água na comunidade e que o mesmo apresentou problemas mecânicos. Ainda segundo a pasta, o veículo está em manutenção e, quando ficar pronto, o serviço será retomado. Porém, o prazo não foi divulgado.
O Jornal da Manhã também buscou respostas na Águas de Pará de Minas. A empresa informou que não intervêm em Maroa, porque a região não está dentro do escopo do contrato de concessão, portanto, a responsabilidade não é da concessionária.
Fotos: Ilustrativa Reprodução pixabay.com, Arquivo Pessoal - Bruna e Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.