Pará de Minas contabiliza oito casos de hepatites virais neste ano, um a mais que toda a quantidade registrada ao longo de 2022. Os dados constam no Portal da Vigilância em Saúde de Minas Gerais.
Considerando toda a região Centro-Oeste do estado, o município só perde em número de casos para a sede da Regional, Divinópolis, onde 17 pacientes foram confirmados com algum tipo de hepatite.
Das oito notificações feitas aqui, 4 são de hepatite B e as outras de hepatite C, sendo que a maior parte dos pacientes (7) são homens e a faixa etária mais acometida é entre 40 a 59 anos.
Embora seja um número pequeno, as autoridades de saúde não descartam uma realidade diferente, com mais pessoas infectadas, pois a doença é assintomática e boa parte da população não tem o hábito de fazer exames preventivos regularmente.
Segundo Maria de Lourdes Liguori, Referência Técnica da Vigilância Epidemiológica de Pará de Minas, a testagem é a única forma de diagnóstico de alguma hepatite, cuja realização deve acontecer, pelo menos, uma vez ao ano.
Com relação aos dois tipos mais registrados de hepatite em Pará de Minas, B e C, a forma mais comum de transmissão se dá por relação sexual desprotegida, compartilhamento de materiais no uso de drogas injetáveis, inaladas e pipadas e o uso de materiais não esterilizados, como alicates de unha, aparelhos de barbear, entre outros.
Para a hepatite B, a rede pública de saúde oferece a vacinação gratuitamente. Já para o tipo C, não existe imunizante ainda. Assim, a melhor maneira de evitar a infecção é se prevenir nas relações sexuais e evitar compartilhar materiais não esterilizados.
Fotos: Arquivo Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.