Especialistas estão em alerta, porque a alta dos casos de Covid-19 registrada no Brasil nas últimas semanas pode ser o começo de uma nova onda de infecções. A taxa de testes positivos mais que dobrou, subindo de 7% para 15%.
O crescimento não aumenta o número de internações e óbitos registrado na pandemia, mas tem potencial para disseminar a nova subvariante éris. A alta dos casos começou a ser registrada há três semanas, segundo levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Infectologia.
Como as ondas têm durado entre seis e oito semanas, todo esse processo pode chegar ao mês de outubro. Mas nada de pânico, porque o aumento dos casos não significa necessariamente uma crise sanitária como a que foi registrada na pandemia, já que boa parte da população está vacinada.
Desde o começo da pandemia, o coronavírus tem se revelado resiliente e circulado de forma contínua, mas com espaços entre os surtos mais agudos.
Pelo novo levantamento da Sociedade Brasileira de Infectologia, Minas Gerais é o estado que apresenta a maior taxa de positividade dos testes – por aqui 20% das pessoas têm apresentado a infecção, enquanto no restante do país a média é de 15%.
Os especialistas alertam para o risco desse índice aumentar entre os mineiros, porque se isso acontecer a situação se tornará preocupante. O cenário não exige a volta do uso de máscaras, mas é interessante que as pessoas com saúde fragilizada façam uso dela, caso dos idosos, imunossuprimidos e quem está tratando um câncer.
O outro alerta vai para quem está com o esquema de imunização completo, que são duas doses da vacina contra a Covid e uma ou duas de reforço. Dependendo da idade elas também devem tomar a bivalente, que está disponível para o público acima de 18 anos nas unidades básicas de saúde.
Foto: Reprodução pixabay.comHá 0 comentários. Comente essa notícia.