O Procon Estadual de Minas (Procon-MG) proibiu a comercialização de 11 lotes do Gastrol TC, um medicamento para azia e má digestão fabricado pela Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A.
A suspeita é que haja presença de Fenol, uma substância cáustica com poder altamente corrosivo para o organismo humano.
Segundo o órgão, o Fenol foi identificado em uma amostra de um dos lotes após análise laboratorial. Há, inclusive, suspeita de que o uso de uma unidade desse lote tenha levado um homem à morte.
Informações do Ministério Público indicam que, após ingestão do produto do lote B22G2789, o homem teve fortes dores abdominais, desconforto epigástrico, náuseas, vômitos e morreu três dias depois de causa desconhecida. A data do óbito não foi informada.
O Procon determinou, ainda, a fiscalizações para apreensão de amostras de lotes aleatórios para serem submetidos a perícia técnica. A medida cautelar de proibição de comercialização dos 11 lotes foi notificada às grandes redes varejistas de farmácias do Estado e ao Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Minas Gerais (Sincofarma-MG).
O órgão também deliberou que a farmacêutica dê ampla divulgação sobre a proibição da comercialização dos lotes, sobre a suspensão do uso e sobre a constatação da presença de fenol em uma amostra de um lote do produto.
Em seu site, a empresa divulgou um comunicado informando sobre a suspensão. O texto diz, porém, que não há restrição sobre a comercialização e uso de outros lotes do produto ou outras apresentações da marca como pastilhas e efervescentes.
Ainda na nota, a empresa ressaltou que lamenta o ocorrido e reafirma o compromisso em oferecer produtos de alta qualidade e segurança. Para saber o número dos lotes suspensos, o cidadão pode acessar brainfarma.ind.br.
Foto Ilustrativa: Reprodução pixabayHá 0 comentários. Comente essa notícia.