Mesmo com temperaturas recordistas, principalmente levando em consideração que ainda estamos no inverno, o 21 de setembro passou despercebido por muitas pessoas.
Não foi uma quinta-feira comum, e sim o Dia da Árvore no Brasil. A data surgiu há muitos anos para aprofundar as discussões em torno do meio ambiente e dos enormes problemas causados pelo desmatamento.
No entanto, a grande maioria colocou o assunto de lado – o que não é novidade – deixando as avaliações para os ambientalistas. Por aqui, o Jornal da Manhã conversou com o secretário municipal de Meio Ambiente, José Hermano Franco, perguntando sobre a realidade de Pará de Minas.
O biólogo respondeu que a questão das árvores no município precisa melhorar muito, começando pela consciência popular. A maioria das pessoas só gosta de árvore na casa do vizinho, reclamando de folhas e flores no chão, além dos insetos.
Mas o cenário tem melhorado, mesmo que aos poucos. A Secretaria de Meio Ambiente tem plantado de duas a três mil árvores por ano em áreas estratégicas das comunidades rurais, principalmente próximo aos mananciais de água.
Já na sede do município o plantio ainda é tímido, mas esta situação deve mudar porque a secretaria está estudando maneiras de dar novo fôlego à arborização urbana.
Para José Hermano, este é um assunto complexo e interminável, devido à necessidade de iniciativas contínuas. Mas de modo geral ele considera o momento relativamente bom:
Os investimentos da secretaria na substituição das velhas árvores pelo plantio de espécies apropriadas ao meio urbano também continuam:
A Secretaria de Meio Ambiente acaba de adquirir um drone e entre as várias atividades que serão desenvolvidas pelo equipamento está a radiografia do cenário verde de Pará de Minas. Através do levantamento, será possível planejar melhor a recomposição da natureza, embora seja um trabalho para a vida toda.
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