O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Pará de Minas, popularmente conhecido como Sindicato dos Motoristas, continua lamentando a decisão da Câmara Municipal de vetar o repasse complementar, no valor de R$ 100 mil, para a Turi, empresa responsável pelo transporte público na cidade.
O valor era devido à concessionária por causa do atraso no repasse da verba de custeio liberada pelo governo federal para todo o transporte público municipal no Brasil. O montante de R$ 100 mil representa os juros do período em que o dinheiro ficou na conta.
A rejeição ao projeto da prefeitura aconteceu no mês passado, em votação apertada: 8 votos contrários e 7 favoráveis. Na oportunidade, os vereadores que rejeitaram a proposta criticaram a qualidade do serviço da concessionária alegando que, em junho, ela recebeu R$ 1,1 milhão para cobrir despesas de manutenção e parte da defasagem tarifária.
A indignação do sindicalista Francisco Ferreira Borges é que o recurso voltou para os cofres do governo federal. Ele lamenta a situação, dizendo que o dinheiro poderia fazer diferença para a empresa, especialmente na valorização salarial dos profissionais.
Ainda de acordo com o sindicalista, o salário de um motorista da Turi é de R$ 1.996,00 e do trocador, R$ 1.320,00. A remuneração de Pará de Minas é uma das mais baixas da região.
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