A empresa Altivo Pedras, com sede no município de Papagaios, ainda não se pronunciou publicamente sobre o episódio recente, ocorrido em Curvelo, onde foi derrubada a casa de um idoso.
De acordo com o boletim de ocorrência, o empresário admitiu à própria Polícia Militar que ordenou a demolição de quatro casas no distrito de Angueretá por acreditar que aquele terreno lhe pertencia. O incidente deixou desabrigada a família de seu Valdevir Gomes da Silva, de 73 anos.
O dono da Altivo Pedras disse à PM que não poderia comparecer ao local, no dia da demolição, por causa de outros compromissos fora daquela região. As investigações já foram abertas pela Polícia Civil.
A Prefeitura de Curvelo está acompanhando o caso e, inclusive, já assegurou que o responsável será punido, pois é um ato desumano. Segundo o prefeito Luiz Paulo, quando se tem ordem para fazer isso já é doloroso, mas ‘quando alguém simplesmente aparece e derruba a casa de uma família, é muito pior’.
Ele informou à polícia que não estava ciente da demolição e que nenhuma máquina ou funcionário público estiveram no local. Ele também levantou o assunto junto à Procuradoria Jurídica de Curvelo, que desconhece o caso.
O prefeito Luiz Paulo também informou que conheceu o dono da Altivo Pedras há cerca de um mês, quando foi procurado por ele. Disse que o empresário se apresentou como uma pessoa que queria ajudar Angueretá e que estava se mudando para a área a fim de contribuir com a comunidade.
Já fontes anônimas revelaram que o empresário havia procurado a polícia no mesmo período e perguntado sobre o número de viaturas que patrulhavam o distrito de Angueretá. Ainda segundo as fontes, ele também teria perguntado aos militares sobre o tempo de resposta após um chamado para a PM.
Outras fontes também revelaram que o empresário vinha investigando os terrenos da área nos últimos meses. A comunidade está revoltada com a situação, enquanto a Prefeitura de Curvelo já anunciou que vai acompanhar o caso de perto, na expectativa de ver a família do idoso ser restituída. O Jornal da Manhã continua aberto à manifestação do empresário.
Foto: Reprodução RedeSociais
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