O ano vai terminando com um problema cada vez mais sério nas escolas mineiras – é a violência que não para de crescer. Segundo levantamento feito pelo Governo de Minas, ao longo de 2023 foram registrados 184 casos por mês de lesão corporal e agressão nas instituições públicas e privadas. Ao todo, foram 1.474 registros policiais.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) lamentou o ocorrido, entendendo que a escola não pode ser um lugar de medo e nem de palco para a escalada da violência.
O governo de Minas anunciou a implementação de diversas medidas para combater o problema, com destaque para sistemas de videomonitoramento e alarme para vigilância eletrônica, o que vai exigir investimentos da ordem de R$48 milhões.
No entanto, profissionais da educação e especialistas em segurança são enfáticos em dizer que não adianta combater o sintoma sem atacar a causa. E a solução passa pela formação e conscientização de crianças e adolescentes.
Buscar a punição após o crime já ter acontecido, não é a melhor forma de combater o problema. Os especialistas defendem diálogo, conexão, empatia em comunicação e saúde mental.
Segundo eles, na escola atual se valoriza muito o português e a matemática, mas o valor dado à saúde mental ainda é pequeno e é aí que a realidade exige mudanças.
Foto Ilustrativa: Reprodução pixabay.comHá 0 comentários. Comente essa notícia.