Para fortalecer o trabalho de localização de crianças e adolescentes desaparecidos em Minas Gerais, a Polícia Civil vai apostar na tecnologia e na popularização das redes sociais.
A instituição anunciou a incorporação Alerta Amber para casos graves de desaparecimento desse público. Trata-se de um sistema de disparos de alertas por meio das redes sociais para notificar os usuários que moram próximos ao local da ocorrência.
O projeto é resultado da parceria entre o Ministério da Justiça e Segurança Pública e o grupo Meta - detentor do Instagram e do Facebook. Além da Polícia Civil, integram o projeto as polícias civis do Ceará e do Distrito Federal.
A chefe da Divisão de Referência da Pessoa Desaparecida, delegada Ingrid Estevam, explica como vai funcionar na prática o Alerta Amber para os casos de crianças e adolescentes desaparecidos.
A divulgação pelo Alerta Amber não é um serviço pago, mas sim um projeto social para somar ao que já é realizado pela Polícia Civil. Segundo a delegada, os únicos requisitos utilizados para a divulgação de um caso pelo sistema de alertas são a faixa etária (crianças e adolescentes) e a gravidade do desaparecimento (risco de lesão corporal e/ou morte).
De acordo com o “Diagnóstico de Pessoas Desaparecidas e Localizadas nas Regiões Integradas de Segurança Pública de Minas Gerais”, que abrange o período de 2020 a 2022, mais de 25% das pessoas desaparecidas são adolescentes, e 2,48% crianças. Entre as pessoas localizadas, 21% são adolescentes, e 1,50% crianças.
Em caso de uma pessoa desaparecida, independentemente da idade, a primeira coisa a se fazer é procurar uma Delegacia de Polícia ou unidade da Polícia Militar para registrar o desaparecimento. O registro também pode ser feito virtualmente por meio da Delegacia Virtual. A ocorrência deve ser feita imediatamente após identificar a quebra da rotina da pessoa desaparecida. Não aguarde 24 horas ou mais para procurar a polícia.
Fotos: PCMG/DivulgaçãoHá 0 comentários. Comente essa notícia.