Em meio ao crescimento do transporte de passageiros por aplicativo, taxistas ainda continuam firmes na profissão em busca da melhor maneira de adaptação ao novo mercado.
Enfrentar o digital não é tarefa simples para a categoria, que até apostou em um aplicativo, mas a proposta não vingou. Com pontos de embarque espalhados pela cidade, especialmente na área central, o que facilita a prestação do serviço, os taxistas mantém um comércio ativo, com a fidelização de muitos clientes.
Segundo Walter de Castro Faria, taxista há 17 anos, o transporte por aplicativo ganhou força na cidade de forma rápida e ampla, forçando uma adaptação dos profissionais do volante. Ele reconhece que o sol nasce para todos, mas é preciso identificar e atender as necessidades do consumidor para não perder ainda mais mercado para a tecnologia.
Apesar da resistência dos taxistas, uma luta que está praticamente perdida, na opinião de Walter Faria, é o trabalho à noite. Segundo ele, a demanda ficou totalmente para os motoristas de aplicativo devido às facilidades de acesso ao serviço.
O transporte de passageiros por aplicativo ganhou força nas cidades do interior após a pandemia de Covid-19. O que era um negócio promissor se tornou realidade, exigindo até novas legislações para regularizar a prestação do serviço.
Levantamento recente realizado pela Gaudium, startup focada nos mercados de mobilidade e logística, apontou que os aplicativos que funcionam em regiões descentralizadas do Brasil movimentaram mais de R$ 900 milhões em 2022, um crescimento de 38% em relação ao ano anterior.
Foto: Amilton Maciel - Rádio Santa Cruz FMHá 0 comentários. Comente essa notícia.