Dados do Ministério da Saúde mostram que somente 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe. Até o momento, pouco mais de 14 milhões de doses foram aplicadas para uma população-alvo de quase 76 milhões de pessoas.
A campanha começou oficialmente no dia 25 de março e foi antecipada com o objetivo de evitar os casos de gripe mais forte. Acontece que diante da resistência da população, os resultados têm sido acanhados.
E esta também é a situação de Pará de Minas. Aliás, por aqui, o balanço da movimentação nas salas de vacinação ainda é menor que o índice nacional e só chegou a 21%.
Esse percentual está bem abaixo que o preconizado pelo Ministério da Saúde, que é 90%, segundo informou Juliana Xavier Viana, coordenadora do Setor de Imunização da Secretaria Municipal de Saúde.
Os idosos são os que mais atenderam ao chamado da saúde, mas ainda falta muita gente para receber a dose contra a influenza.
Embora a gripe pareça uma doença sem qualquer gravidade, é melhor não ignorá-la. Cientistas de várias partes do mundo declararam que a próxima pandemia que iremos enfrentar virá de uma variação ou mutação desse vírus.
O alerta ocorre em meio ao avanço de cepas da gripe aviária, que apenas circulavam em aves, mas que têm se disseminado entre mamíferos, como em gados nos Estados Unidos. Mais do que nunca, prevenir é sempre melhor que remediar.
E além da vacina contra a gripe, outros imunizantes continuam disponíveis nas 25 salas de vacinação de Pará de Minas. Por isso, a orientação é que as pessoas levem a caderneta de vacinação para conferência e, caso necessário, coloquem tudo em dia.
Fotos: Arquivo Rádio Santa Cruz FM
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