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Mais um desafio para a saúde pública: medicamentos de componente especializado desaparecem

27/04/2024
id="thumb80164" title="Mais um desafio para a saúde pública: medicamentos de componente especializado desaparecem" target="_blank" href="https://www.radiosantacruzfmg.com.br/assets/uploads/imagens/dfc64-whatsapp-image-2024-04-27-at-09.25.52.jpeg" class="highslide foto_capa" onclick="return hs.expand(this, { slideshowGroup: 'grupo', thumbnailId: 'thumb80164' } )"> Highslide JS

Além dos milhares de casos de arboviroses e doenças respiratórias - que estão sobrecarregando a assistência hospitalar - a saúde pública em Minas Gerais enfrenta outro agravo. 

Trata-se da fila de espera para conseguir medicamentos de componente especializado, que são aqueles remédios, em geral, mais caros e de uso prolongado. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, existem 25 mil processos na fila aguardando uma análise da pasta.

A informação foi divulgada durante uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre as dificuldades de acesso a remédios por pessoas transplantadas. 

Segundo a representante da secretaria no encontro, nos últimos anos o governo mineiro adotou uma estratégia descentralizada de recebimento de pedidos, o que aumentou a demanda. Em contrapartida, o quadro de servidores para atendê-la não foi ampliado.

Dados apresentados pela própria Secretaria de Saúde mostram que, atualmente, existem 14 servidores dedicados exclusivamente à análise desses pedidos, com uma produção média de 35 processos diários.

Ainda conforme os números apresentados, são recebidos, mensalmente, cerca de 12 mil solicitações mensais, das quais 10 mil são resolvidas. Como resultado, 25 mil processos estão em atraso.

A Secretaria de Saúde revelou que está atuando na tentativa de aumentar o número de pessoas trabalhando com as análises, mas acaba esbarrando em alguns obstáculos. 

Recentemente, foi feita uma seleção interna na secretaria, recrutando servidores com atuação em outras áreas, para analisar pelo menos uma vez por semana esses processos. Porém, esse serviço precisa ser realizado por profissionais de saúde, com registro em conselho de classe.

Outro problema, segundo a própria pasta da saúde, é que a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) não tem autorizado o pagamento de horas extras para os servidores, impedindo a extensão da jornada deles para reduzir a fila de espera.

Diante desses entraves, a secretaria comunicou que está em processo de planejamento de outras ações.

Foto: Reprodução



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