Professores e sindicalistas da Educação se articulam para fortalecer o movimento de protesto contra o projeto de reajuste salarial proposto pelo governador Romeu Zema. Os profissionais não aceitam o índice de 3,62% que está sendo oferecido.
O Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (SindUte) é quem está liderando as manifestações. A entidade alega que a proposta, além de evidenciar a desvalorização enfrentada pelos educadores, mostra o descumprimento da lei que rege a política salarial da categoria.
A expectativa do SindUte é de contar com apoio dos deputados e para isso um grupo de representantes já está fazendo contato com as comissões internas da Assembleia Legislativa.
Segundo Rondinelli Alves, coordenador da subsede do sindicato em Pará de Minas, existe uma grande possibilidade de o funcionalismo público conseguir resultado nesta frente, diante da insatisfação de todos os setores, principalmente o da segurança pública.
O governador Romeu Zema reage às críticas com o argumento de que o caixa do Estado não consegue suportar um índice de reajuste maior. O valor total da folha de pagamento ultrapassa os R$4,1 bilhões sem os encargos patronais.
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