Socioeducandos do projeto AABB Comunidade realizaram ontem uma blitz educativa referente à campanha Maio Laranja, de conscientização ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
Com faixas, cartazes, quadros e alguns adornos relativos ao tema, eles abordaram diversos motoristas na avenida Presidente Vargas, em frente à sede do clube AABB. O objetivo foi orientar sobre o que são abuso e exploração sexual e quais os canais disponíveis para denúncias.
A blitz educativa fez parte do movimento “Faça Bonito”, que promove em todo o país iniciativas de enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescentes.
Fábio Ribeiro dos Santos, coordenador do projeto AABB Comunidade, disse que os socioeducandos foram capacitados sobre o assunto através de um planejamento que levou em consideração as diferentes faixas etárias.
Um dos socioeducandos participantes da blitz foi Éverton Augusto Moreira Pancieri, de 13 anos. Apesar da pouca idade, ele mostrou muita maturidade ao comentar sobre a importância de se conscientizar a respeito da violência sexual.
A ação contou com a parceria da Guarda Civil Municipal, Polícia Civil, Conselho Tutelar e Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, através do Creas (Centro de Referência Especializado em Assistência Social).
O delegado Carlos Henrique Gomes Bueno, responsável pela Delegacia de Atendimento a Crianças e Adolescentes, elogiou a iniciativa de envolver os mais novos no ato de conscientizar.
A partir da blitz educativa, e de outras ações referentes ao Maio Laranja, o que os órgãos de proteção às crianças e adolescentes esperam é que as denúncias possam ser feitas. Segundo a conselheira tutelar Erika Emília Ferreira, comunicar os casos de violência às autoridades é o maior desafio no combate ao crime.
As denúncias de violência sexual contra crianças e adolescentes podem ser feitas para o Conselho Tutelar em dois canais: WhatsApp (9.9803-3913) e telefone (3233-5935). Elas também podem ser feitas para a Polícia Militar (190), Disque 100, que é o Disque Direitos Humanos, e no 181. Em todos os canais, o denunciante pode pedir o anonimato.
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