Atire a primeira pedra se você nunca recebeu um áudio longo no WhatsApp e acelerou o conteúdo. A pressa do dia a dia praticamente nos obriga a ser mais ágeis mas, em contrapartida, essa atitude simples pode gerar distúrbios, comprometendo bastante a saúde.
Segundo especialistas, uma vez ou outra, tudo bem. Mas manter o hábito de fazer isso sempre é um vício muito perigoso para a saúde mental e o próprio comportamento humano. É que a partir do momento em que o cérebro se acostuma à alta velocidade ele terá muita dificuldade depois em conviver com áudios e pessoas que falam na velocidade normal.
O psicólogo Everton Menezes, falou ao Jornal da Manhã sobre o perigo da aceleração constante:
Everton ressalta que com o passar do tempo as automatizações de processos, como acelerar áudios do WhatsApp, uso do controle remoto, entre outros, podem gerar sintomas neurofisiológicos, psíquicos e até mentais nas pessoas. Até mesmo o uso constante de abreviações de palavras popularizadas, como, “Zap”, “Vc”, “Bjos” e outras, pode interferir em nossa saúde mental e nas relações humanas.
O processo de se conhecer melhor pode ajudar muito, evitando que essa repetição indevida atrapalhe a saúde mental. O terapeuta também chama atenção para outro aspecto importante – trocar o real pelo virtual até facilita a vida, mas não pode se tornar padrão de comportamento:
O conselho de Everton Menezes, é que as pessoas estejam sempre atentas ao próprio comportamento, já que ele é o fator determinante da boa saúde mental.
Fotos: Reprodução Ascipam - Divulgação e Ilustrativa Reprodução Gustavo Wandalen Corrêa (pixabay.com)
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