O embate entre o presidente Lula e o Banco Central vem tomando conta dos noticiários e refletindo na economia de forma geral, dentro e fora do Brasil. Enquanto o governo defende a queda das taxas de juros, a instituição financeira tenta segurar o índice, sob a justificativa de evitar a escalada da inflação. O Jornal da Manhã conversou com o economista Paulo de Abreu Leite sobre esse enfrentamento.
Ele avalia os debates acalorados como um processo normal, que sempre fez parte das esferas da governança. Segundo Paulo Abreu, essas discussões são até saudáveis, mas é preciso respeito pelo Banco Central.
Na opinião do economista, diante da realidade econômica do país não se pode, em hipótese alguma, desconsiderar o posicionamento técnico do Banco Central:
Paulo Abreu também defende que o Banco Central tenha autonomia para tomar decisões, ao contrário do que prega o presidente Lula, para quem o mercado deveria ter a última palavra:
Vale lembrar que, na última reunião do Copom, o Banco Central decidiu pela manutenção da taxa básica de juros (Selic), em 10,5% ao ano.
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