A automedicação vem se tornando um problema de saúde pública, preocupando farmacêuticos de todo o país. De acordo com dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade, boa parte dos brasileiros consome medicamentos sem receituário médico.
A prática está presente em 42 milhões de lares em todo o país e movimentou, segundo estudo feito pela empresa Kantar, por volta de 18 bilhões de reais nos últimos 12 meses.
A situação não é diferente em Pará de Minas, como explica o farmacêutico José Salvador Barbosa Filho. Ele comenta que muitas vezes as pessoas chegam a mentir sobre os sintomas para comprar medicamentos sem orientação médica.
Apesar de ser um hábito que faz com que haja um alívio imediato dos sintomas, a automedicação pode trazer consequências graves, complicando ainda mais o estado de saúde do paciente.
A recomendação dos profissionais de saúde é sempre procurar atendimento especializado, antes de comprar qualquer medicamento.
Ainda de acordo com as informações da Kantar, os gastos com remédio sem receita, só ficam atrás das vendas de produtos de higiene e beleza. O estudo identificou que as pessoas que mais compram medicamento sem prescrição médica tem mais de 40 anos, sem filhos e pertencentes às classes A e B.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa: Reprodução jarmoluk (pixabay.com)
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