Mesmo sendo o tipo de câncer mais comum no Brasil, o aumento no número de casos de câncer de pele acendeu um sinal de alerta nos consultórios dos dermatologistas da cidade. Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), esse tipo de tumor é responsável por 31,3% dos casos da doença nesses últimos anos.
O câncer de pele é resultado de um processo inflamatório recorrente, que ocorre ao longo dos anos, causado pela radiação UVB, UVA e infravermelho. É mais comum em pessoas de pele clara, mas todos estão suscetíveis à desenvolver a doença.
A médica dermatologista Márcia Carneiro ressalta que houve um aumento nos casos de câncer de pele após a pandemia.
A prevenção é fundamental para evitar o câncer de pele, e o protetor solar é a ferramenta mais importante. Como a radiação solar está presente o ano todo, é importante manter os cuidados mesmo no tempo frio. Em dias nublados a radiação bloqueada corresponde a só 30%, os outros 70% passam.
Vale ressaltar que a exposição ao sol não ocorre só quando a pessoa vai para a praia, piscina ou pratica um esporte ao ar livre. Ela ocorre todos os dias, ao sair na rua. Além da exposição ao sol, um fator que têm gerado consequências graves à saúde são os bronzeamentos artificiais, que, de acordo com a médica dermatologista, devem ser evitados a todo custo.
Para evitar complicações da doença, é preciso ficar alerta aos sinais como, por exemplo, o surgimento de lesões avermelhadas, feridas que não cicatrizam e pintas que mudam de cor, buscando ajuda médica especializada.
Fotos: Ronni Anderson/Rádio Santa Cruz FM e Ilustrativa Reprodução IqbalStock (pixabay.com)Há 0 comentários. Comente essa notícia.