A três meses do fim do ano letivo o Novo Ensino Médio, que entra em vigor em 2025, continua gerando preocupação para as escolas particulares. É que as instituições privadas ainda aguardam as definições do Conselho Nacional de Educação para elaboração das atividades do próximo ano.
A lei que estabelece a Política Nacional de Ensino Médio foi sancionada no final de julho, alterando a carga horária e a oferta das disciplinas. Com 3.000 horas de atividades, distribuídas entre os três anos do ensino médio, a sistemática das aulas mudou.
A formação básica subiu de 1.800 para 2.400 horas, enquanto a carga horária dos itinerários caiu para 600 horas, metade do que é ofertado atualmente.
A maior preocupação da rede particular é com a oferta desses itinerários. Cada escola precisa oferecer, no mínimo, dois deles, divididos em Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
As instituições de ensino aguardam as determinações das novas diretrizes para saber o que mudar no currículo do próximo ano. A diretora do Colégio São Francisco, Diva Diniz, assim como os demais estabelecimentos, está na expectativa:
E mesmo com o cenário de insegurança, Diva Diniz destaca que as mudanças são benéficas para os alunos.
Para tranquilizar os pais, Diva Diniz assegura que mesmo com todas as mudanças previstas, os horários das aulas não sofrerão alterações. As inovações se darão basicamente na reorganização das disciplinas.
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