Além da comercialização de medicamentos, as farmácias têm conquistado o direito de oferecer serviços de saúde. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária definiu através de Nota Técnica a inclusão das farmácias no grupo de Serviços Tipo 1, para realização de testes e exames.
E recentemente o Ministério da Saúde publicou outra nota, orientando as farmácias sobre a realização de testes rápidos para triagem e encaminhamento para o diagnóstico de HIV, sífilis, hepatites virais e outras infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).
A iniciativa federal é bem vista pelas pessoas que não podem buscar por um laboratório ou não têm acesso aos serviços de saúde do SUS, para a realização dos exames.
Mas se por um lado a novidade facilita o acesso da população, por outro, também demanda mais investimentos e qualificação para as farmácias que precisam estar devidamente adequadas para oferecer o serviço.
Em Pará de Minas algumas já estão preparadas para o novo momento, mas consideram cedo fazer qualquer avaliação sobre a ampliação dos serviços. O farmacêutico Carlos Bezerra, da Lourdes Farma, por exemplo, diz que precisa de mais experiências para avaliar as mudanças.
Os exames e testes orientados pelo Ministério da Saúde só podem ser realizados pelas farmácias que estejam devidamente integradas à rede de diagnóstico, assistência à saúde e vigilância.
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