Desde a última semana que muitas empresas têm realizado as tradicionais festas de confraternização, com direito a encontros regados por mesa farta, amigo oculto e brincadeiras típicas da época.
A antecipação se deve à agenda lotada que a maioria das pessoas tem no mês de dezembro, principalmente relacionada a reuniões familiares. Esta é a época do ano com maior número de confraternizações.
E de festa em festa as pessoas vão perdendo o equilíbrio alimentar, diante de tanta coisa gostosa para consumir. O resultado aparece na balança, com o ganho de peso, e aí vem o sentimento de culpa.
Mas ninguém precisa se privar do sabor das confraternizações, basta ter bom senso, como diz a nutricionista Anna Paula Amorim. A palavra chave nessas comemorações é equilíbrio:
Anna Paula também lembra que é muito importante manter a hidratação e evitar o consumo de alimentos ultraprocessados.
Já durante as festas, a dica para amenizar os impactos negativos da alimentação excessiva é apostar em pequenas porções, comendo um pouco de tudo, sem exageros.
A aposta em alimentos mais saudáveis para a ceia, com a presença de mais proteínas e fibras durante as refeições também é uma excelente dica.
Festas mais caras no fim do ano
E falando ainda nas festividades que vão marcar o encerramento do ano, o consumidor pode preparar o bolso. As carnes e proteínas tradicionais registraram aumento médio de 12% em comparação com o mesmo período de 2023.
A pesquisa, feita pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), informou que o bacalhau lidera o ranking de altas, com reajuste de quase 20%. Em seguida, aparecem o pernil, a carne bovina e o lombo.
Itens típicos das ceias natalinas, como peru e chester, também registraram reajustes expressivos. A associação atribui os aumentos ao impacto do dólar, que encarece os produtos importados.
Mas as mudanças climáticas também pesam na conta, afetando a produção de itens locais. Uma estratégia para burlar a alta de preços adotada pelos supermercados é a fabricação de produtos próprios.
Cerca de 85% dos supermercadistas planejam produzir itens de padaria e confeitaria e quase 60% já ampliaram os itens de marca própria. Para o consumidor vale aquela máxima: pesquisar bem antes de ir às compras.
Foto: PINTEREST
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