A celebração do acordo entre MERCOSUL e União Europeia, assinada há poucos dias pode ser uma oportunidade histórica para o desenvolvimento do Brasil e da indústria têxtil nacional.
A expectativa é que a partir desta parceria sejam gerados até 300 mil empregos formais no setor da indústria têxtil e de confecção. Este é a projeção da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
O levantamento leva em consideração a possibilidade deste acordo proporcionar oportunidades para o setor, a começar pelo acesso ao mercado consumidor da União Europeia, que é o segundo maior do mundo, aumentando significativamente a venda do produto nacional.
A expectativa é boa, mas até que isso aconteça a indústria nacional segue sofrendo com as dificuldades de produção e comercialização, sobretudo diante da concorrência com os produtos asiáticos, que chegam ao país a preços muito baixos.
Ao analisar o cenário, Júlio José de Morais, um dos diretores da Coopertêxtil, lamenta a alta incidência de impostos na produção industrial, situação que tem provocado o fechamento de muitas fábricas no país.
Júlio José de Morais
Ele também destaca como obstáculo para o setor têxtil a alta nos custos de produção, sobretudo no que se refere aos combustíveis.
Júlio José de Morais
Júlio Morais aproveitou para fazer um balanço das atividades de Coopertêxtil em 2024. Segundo ele, apesar de todas as dificuldades, ele avalia como um ano positivo já que a cooperativa se mantém em atividade.
Ele destaca a estratégia da fábrica em se dedicar ao acabamento de tecidos para produção de uniformes. Este, inclusive, deve ser o fio condutor dos investimentos da cooperativa em 2025.
Júlio José de Morais
Além da Coopertêxtil, que mantém suas atividades em Pará de Minas, também seguem funcionando a Santanense, Famotec e DTX.
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